Por-me-ás de borco
assim inclinada
a nuca a descoberto
o corpo em movimento...
a testa a tocar
a almofada,
que os cabelos afloram,
tempo a tempo…
Pôr-me-ás de borco;
Digo:
ajoelhada…
as pernas longas
firmadas no lençol…
e não há nada, meu amor,
já nada, que não façamos como quem consome…
(Pôr-me-ás de borco,
assim inclinada…
os meus seios pendentes
nas tuas mãos fechadas.)
por Maria Teresa Horta in As Palavras do Corpo
f
Nenhum comentário:
Postar um comentário