Horas e momentos
em que o corpo esquece e procura o abandono.
Sinto
intensamente a fome, a violência da vida
e as entranhas que gritam.
Sinto o desejo se
materializar. A tua pele na minha, devagar, sem pressa.
Em primeiro a
minha carne nos teus olhos, curvas e caminhos
que reclamam teu toque.
E então bem de
perto, procuras o calor e o brilho indecente do meu olhar quando as tuas mãos
apertam as minhas ancas.
O meu olhar devora
o teu ombro, o teu peito e a tua pele.
Ofereces o tumulto
e eu te aceito.
Provo a cor e o relevo e engulo o teu sexo duro. Sei o desejo,
o sorriso que diz quero mais e um presente que se conjuga com o sal que escorre
e com o rio que molha, suores com sabores a explosões.
Os meus dentes
marcam o teu ombro e os seus lábios meus mamilos duros. A tua mão forte que
aperta e a tua boca que me chama puta. Sou selvagem e doce. Sou pele que
ouve os teus silêncios e os gemidos roucos do teu corpo que goza.
E então olha para
mim.
Olha para os meus
olhos quando encostas as tuas coxas ao meu corpo, quando as minhas pernas
apertam e não largam, quando o teu sexo entra em mim com violência e
agressividade. Olha para mim e procura a minha alma.
Tão bonito isso...
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