A indecência de
sentir.
A indecência de viver. A indecência de ser.
Mostrar, dizer o
que é inconveniente, o que não se faz, o que não se diz.
Ser demasiado,
ser o muito e o tudo. Ser o excesso e o a intensidade. Gritar a mente
irrequieta.
Onde começa o
muito, o aceitável, o correto?
Escrever os
desejos e o calor que nasce nas entranhas. Mostrar a força e a loucura. É ser
indecente?
Quando me sinto
a explodir de tanta vontade de o ter dentro de mim...
Quando o quero amar de
boca cheia... É ser indecente?
Amo a indecência
dos cheiros, dos sentidos e dos líquidos.
Amo a indecência
das imagens das minhas palavras.
Amo a indecência
das palavras das minhas imagens.
Nenhum comentário:
Postar um comentário