quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Quando me sinto a explodir

A indecência de sentir. 




A indecência de viver. A indecência de ser. 
Mostrar, dizer o que é inconveniente, o que não se faz, o que não se diz.



Ser demasiado, ser o muito e o tudo. Ser o excesso e o a intensidade. Gritar a mente irrequieta. 
Onde começa o muito, o aceitável, o correto?



Escrever os desejos e o calor que nasce nas entranhas. Mostrar a força e a loucura. É ser indecente?
Quando me sinto a explodir de tanta vontade de o ter dentro de mim...



 Quando o quero amar de boca cheia... É ser indecente?


Amo a indecência dos cheiros, dos sentidos e dos líquidos.
Amo a indecência das imagens das minhas palavras.
Amo a indecência das palavras das minhas imagens.






Nenhum comentário:

Postar um comentário