domingo, 30 de novembro de 2014

sábado, 29 de novembro de 2014

Presente de aniversário

No ato de amar
 celebrar a vida
desfazer-te desmanchado
gulosa de ser tocada!

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

A fúria de sentir


A loucura que atravessa os corpos. A língua que reclama o doce e o sal. A fúria de sentir e de ser em ti. 
Morder o pó e a carne. A barba que inflama e que provoca. Os joelhos doridos e perceber o sopro junto à nuca. 
A batalha é violenta e os teus olhos escuros e sombrios queimam a minha pele. 






Falamos a mesma linguagem. Queremos os corpos descontrolados e as mentes insanas. Ouvimos a cumplicidade e a força do desejo. 
As mãos tocam a mesma sinfonia, os dentes mordem, os dedos penetram e as unhas arranham. Os sexos gritam o impacto das carnes, o cu insolente pede a submissão, as entranhas escorrem e encontram o naufrágio em cada onda elétrica que explode. 
Digo sim à tua mão no meu pescoço e vejo o teu sorriso de satisfação. Sufoco, gozo e perco - me em ti.










As línguas devoram e as bocas procuram a violência dos beijos. A tua mão nas minhas costas impõe a posição. Brincas com o abismo do orgasmo que sentes nascer em mim. Queres a puta obediente e rendida. Queres a tua puta. 
Explode. Goza. Não há maior satisfação que a tua vida dentro de mim. 





Que nem louca









e...
foi mais ou menos assim...
que gozei que nem uma louca
que me senti uma mulher orgásmica
sim,
orgásmica
porque jamais imaginei
que fosse ainda tão bom ou melhor ainda
que fazer amor, foder contigo.
amor, to com saudades!

Te querendo

Sinto uma volúpia quente
entrar em fundir-se em mim
nua, faminta, te querendo
e tu vens como um trovão




em noite de tempestade
E somos um só corpo
unidos pelo mesmo desejo.

Incendiando

Queimando, ardendo, incendiando...
O desejo extasiado...






Volúpia quente!

Ahhhhh



Ahhhh
Te acolher em mim, meu amor
Que sensação incrível
é como navegar num mar
Ardente, aprazível,




É notar que, afinal,
Pra isso vale a vida...
É um prazer total
Sentir-me possuída,



É provar as delícias
Aos deuses reservadas,
É fartar o instinto,
Pois com você me sinto
De todas a mulheres
A mais das desejadas...


Nossa primeira vez..


Tem um ditado que diz
que o melhor da festa 
é o prazer de esperar por ela...
Eu ando assim, meu amor:
O desejo aumentando...
Suspiros e devaneios,
Arfante roçar de seios,
Meu corpo está te chamando...






Pressinto, sinto, , dia após dia,
Que me desejas também.
E, enquanto não chega a hora,
Eu sonho, tal como agora,
Que desta vez você vem.

Que gosto terá teu beijo?
Um sabor de ambrósia
É o que estou imaginando,
Mas só saberei sugando
A tua boca macia...






Que aroma terá teu corpo?
Perfume de sedução...
Quero cheirá-lo inteirinho,
Saboreá-lo todinho,
Explodindo de paixão...







Nesta espera alucinada
Por tão ansiada festa,
Prazeres que tanto quero,
Em meu desejo sincero,
Aguardar é o que me resta.







Quero entregar-me inteira,
Com total insensatez,
Deixar-te me devorar,
E alucinadamente gozar
A nossa primeira vez...

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Quando me sinto a explodir

A indecência de sentir. 




A indecência de viver. A indecência de ser. 
Mostrar, dizer o que é inconveniente, o que não se faz, o que não se diz.



Ser demasiado, ser o muito e o tudo. Ser o excesso e o a intensidade. Gritar a mente irrequieta. 
Onde começa o muito, o aceitável, o correto?



Escrever os desejos e o calor que nasce nas entranhas. Mostrar a força e a loucura. É ser indecente?
Quando me sinto a explodir de tanta vontade de o ter dentro de mim...



 Quando o quero amar de boca cheia... É ser indecente?


Amo a indecência dos cheiros, dos sentidos e dos líquidos.
Amo a indecência das imagens das minhas palavras.
Amo a indecência das palavras das minhas imagens.






O poema se cala





O poema se cala nos momentos onde
te recebo entre minhas entranhas





estendendo meu olhar definido rumo ao infinito
ligando a alma a nossos instantes
 entre laços e lágrimas de prazer



Vivendo noites que prometem
fazendo aflorar a glória
de um ardente espetáculo
 sem dar vazão a razão
interlúdio entre cenas ousadas
 que lambe a pele em chamas




Sons e vozes de um universo em oração
 mensagem entre desígnios e sinfonias
verso que chora a
 felicidade do coração


transbordando essências



Brilham luzes em nossos lençóis
esperando mais uma vez a chegada de nossos corpos
Cada lugar está impregnado de nossos aromas
e do toque deste amor
entrelaçando a sagrada eternidade da noite

Nossas almas, nossos corpos nos desejam

bocas imaginam sabores e toques 
tudo entra em fusão



Nossas células aguardam  

o delírio nos visita e libera vida 
respirando nossas respirações
viajando dentro dos corpos



Nossos mais excitantes segredos

são decifrados ao aconchego de nossos sabores 
e na magia humana que acaricia os sentimentos
transbordando essências
perdendo a razão
porque viemos nos buscar