sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Nesta quinta-feira

Puta! Vesti a pele da vadia que  sentia nos recônditos espaços que sobravam do meu espírito, toldado na medida do impossível pela vontade cega de derramar o que me ia na alma e o que sempre me consumia  o corpo.





 Puta! Sentia-me  promíscua na concretização do desejo, da vontade inacabável de me satisfazer no corpo alheio, de me encaixar e cavalgar sem dó nem piedade no membro ereto...

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