quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

DP: intensidade da explosão

Eretos,  os sexos duros e palpitantes carregados de  promessas de horas quentes e de penetrações explosivas.
Sensualidade densa que altera a noção do tempo e do espaço. As horas deixam de ter regras. Não há limites possíveis.
Os centímetros foram engolidos e saboreados na união inquietante das peles.
Ela sentiu-se possuída, incapaz de pensar. Os vazios estavam preenchidos. Já não era somente a partilha das carnes que se desejavam, era uma viagem suspensa na eternidade do momento.









Sentia o ritmo dos dois, os movimentos sincronizados, o prazer doce do sexo molhado misturado com o sal do cu insolente.
Apetites e vontades que a levam mais longe, que a faziam sentir o colapso dos sentidos.
O primeiro deu o embalo que o outro precisava para manter o ritmo daquele tango dançado com três corpos.
Ela gritou, suplicou. Queria mais fundo, mais forte. Queria tudo.
O orgasmo que a atravessou foi violento. Das entranhas sentiu as lágrimas do prazer que escorria.
Plenitude vivida na intensidade da explosão.


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