quinta-feira, 16 de março de 2017

Reencontrando

Teu corpo, tua língua, permitiram-me descobrir
O amor e a paixão...
Em teu corpo fiz-me tua mulher.
Poetisa e amante.





Teu corpo deu-me prazeres inimagináveis.
Inconfessáveis delírios.
Hoje, me resta colher as poesias




Que escrevi na rigidez do teu falo,
Recolher as sobras da memória e colher o gozo
Que insiste em melar as folhas de meu caderno.
Como aquelas gotas que deixastes dentro de mim




Nas horas íntimas que dividimos nossos corpos.

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