domingo, 12 de março de 2017

Foi diferente

Eu estava lá, quietinha no meu canto, 








 aninhada nos braços dele na modorra de uma madrugada de noite ardente . Fazia tempos que ele não  me obrigava a fazer aquilo que eu tanto relutava. Eu não tenho nada contra dar o cu, apenas não vejo motivo pra fazer com brutalidade .






 Então nunca vi motivos pra isso. Mas nesta madrugada estava saciada, plenamente possuída, o útero cheio da  essência masculina dele  e por isso mesmo femininamente em sossego, no meu esconderijo existencial, de onde eu não faço mal pra ninguém. De repente ele me pegou de forma violenta, como se estivesse espumando de raiva. Nesse momento vi que eu iria ser culpada de alguma coisa. Ele me e pegou e eu só tive tempo de me sentir uma mulher nua gritando, pedindo pra ele não fazer isso,  eu  sem entender nada enquanto ele continuava me estocando as entranhas.






 E numa fração de segundos, sangrei. Tinha acontecido de novo. Anal sem relaxamento rompe em mim vasinhos... Aí é quando o mundo vira de cabeça pra baixo, e acho que só eu percebo.






 Eu que passo direto, que não quero abdicar do sexo que pra mim é algo primordial, ingenuidade minha. A concupiscência não é apenas um dom, e sim o maior deles...



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