Entras em mim, com o desespero de minha carência.
Enterrras, metendo forte. Alucinadamente. Desesperadamente.
Com a força, com a necessidade de entrar e sair do meu corpo.
Como se a cada estocada, eu pudesse multiplicar meu amor.
Sinto o entumecer da tua glande na umidade que me seca o útero.
Sinto o estremecer de teu corpo a cada
instante que penetras em mim.
Observo a paisagem alucinante que é teu corpo debruçado sobre o meu.
Desfaço-me em gozo, paixão.
Suas enterradas são a transformação física na qual nos desfazemos.
Nosso amor é sólido e nosso gozo é líquido.
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