terça-feira, 18 de outubro de 2016

Prazer sem pudor (Para Rodrigo poeta)


 Colocou-se curvada à disposição dele. Pronta para ser usada e desfrutada sem ver o seu dominador, sem lhe poder antever os movimentos, sem lhe ver o rosto, mas lhe adivinhando as vontades. Desprovida do sentido da visão, a sua posição de submissão denotava uma certa fragilidade mas o seu corpo demonstrava o contrário. 
     Ajoelhada e de coração palpitante, estava preparada para receber o que viesse. Totalmente oferecida, a supremacia do seu par era evidente e  ela deixava-se possuir. 





Nenhum comentário:

Postar um comentário