terça-feira, 2 de junho de 2015

Reverso do...

Assim a pele roça a carne nua
a rigidez no amor que cala
fluído que escorre sem sutura
 profundo
marcas indizíveis




na fenda de desejos  obscenos
a carne é fraca e cede 
 a sede que devora
a garganta seca



as mãos que anseiam ávidas
sem demora



encontram seu conforto
no colo que as acolhe



o corpo se encolhe
em lânguidos prazeres


no vértice entre as pernas
perde-se em  delícias


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