ajoelhada oro em sonho lascivo os teus lábios
nos meus lábios vaginais de carne purpura
brilhoso espelho d’água
em tua língua devota
que passeia em meu ponto sensível
as ondas de gemidos que se espalham
no ar quente que preservamos
inundam nossos ouvidos
a pele pelos poros
embebedando todo meu corpo
concupiscente que entorpece o teu
em fúria sorves meu delírio fêmeo
penetrando dedos na cavidade lisa
tendo minhas contrações na ponta da língua
fazendo-me sentir alada, esvoaçante...
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