Ai, aqueles momentos em que suspiro, em que transpiro o teu nome, em que grito orgasmos pela boca, em que morro pela ponta dos meus dedos e te faço nascer entre meus seios.
Nesses momentos sem nome... em que me pulverizas a mente, em que te entranho em minhas entranhas, em que te ordeno que me fodas, sem piedade, mas com gentileza na alma Em que deixo de ser tão racional, em que baixo as guardas, em que sou apenas eu sem limites, cheia de vontades incontroláveis, em que me deixo conduzir pelo desejo, pela fome que tenho de ti.
Guardo-te as palavras, os sons, a calma com que me falas, e uso-a nessas horas, em que sozinha me faço perpenetrada por ti. Em que te faço sorrir! Em que te sou mais do que aquilo que imaginas, aquilo que dizes que não queres, o que ignoras pelo sofrido do teu passado. Mexes-me com as entranhas de uma forma que não consigo controlar, mesmo controlando tudo o que falo.
Mas nessas horas não há impedimentos da alma, da voz, do passado... que me impeçam de deixar a temperatura subir, de sorrir depois de me encharcar em suor e fluidos, sentindo-te carnalmente dentro de mim.
Esvai-te, sucumbes em golfadas mo meu íntimo ... e eu renasço a cada vez que o fazes!
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