O corpo é um ditador. Somos vassalas da sua luxúria, subjugadas pelo prazer que a sua veneração nos confere, amantes da sua figura que enaltecemos em detrimento de qualquer outro porque sabemos que afinal de contas, somos meio para alcançar um fim.
O corpo é um ditador. Impõe-nos as suas regras e os seus princípios, as suas ideologias e vontades. Cerceia-nos a liberdade, agrilhoa-nos os sentidos, determina-nos o futuro sem sequer nos perguntar. É egoísta, autocrático, embriagado pelo poder de nos manipular e consegue-o sem resistência, sem rebeliões, sem contestações.
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