Eis o centro do corpoo nosso centroonde os dedos escorregam devagare logo tornam onde nessecentroos dedos esfregam - correme voltam sem cessare então são os meusjá os teus dedose são meus dedosjá a tua bocaque vai sorvendo os lábiosdessa bocaque manipulo - conduzopensando em tua bocaArdência fundaplanta em movimentoque trepa e fende fundidasjá no tempocalando o grito nos pulmões da tardeE todo o corpoé esse movimentoque trepa e fende fundidasjá no tempocalando o grito nos pulmões da tardeE todo o corpoé esse movimentoem tornoem voltano centro desses lábiosque a febre tomaengrossae vai cedendo a pouco e pouconos dedos e na palmaMaria Tereza Horta
quarta-feira, 11 de maio de 2016
Turbação (um tributo)
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