Masturbação, prazer solitário e supremo, traz em si o segredo do exibicionismo, do anseio do voyeur em flagrar o momento íntimo em que nossa tesão nos leva todos a outra dimensão, àquilo que não existe, a não ser no mais profundo de nossas mentes imaginosas, nos instantes, fluídos e autopassivos que criamos quando os nossos desejos e pensamentos vão do outro aos outros, mas sempre retornam a nós, ao próprio corpo, àquilo que mais apreciamos, o nosso próprio desejo satisfeito pelo nosso próprio poder, pela nossa ação sobre a buceta, sobre o caralho duro, com os dedos que percorrem tudo, mamilos, bocas, cu e buceta até o orgasmo final.
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