quinta-feira, 2 de abril de 2015

Minha tara


Mal podia esperar a hora de estarmos juntos e só em pensar sentia um ardor focado entre as pernas que me fazia contorcer num gesto involuntário, e, deste ardor-queimadura, aquela umidade que molhava o fundo da calcinha. Desci a mão e com o dedo médio fui me tocando, escorregando por onde nascia meu querer afoito e quase sem controle e molhada, como gostava de fazer, levei o cheiro dos meus dedos melados à  narina para sentir o que me emana instantaneamente quando fico com tesão.
     Eu imaginava o momento de poder estar com ele, encostada na sua rigidez como se empurrasse sua força como se quisesse penetrar, atravessar-lhe a alma com meus suspiros de cio.





Eu fico assim, assanhada, agitada e já vou antecipando,  baixando as rendas que vesti para ele, vou me despindo, abreviando o momento, querendo... querendo...
     Mas, minha tara mesmo é a de enterrar meu rosto onde ele sempre me espera latejante e sugar tudo aquilo que via tão próximo que pude sentir seu cheiro de macho começando na virilha,  em torno dos seus testículos, subindo rumo ao seu cume fremente, pulsante, gotejante.
     O bom da vida mesmo seria gozar no seu pau quente meu amor, enquanto chupo e mordo seus lábios e se há concordância, vem com tudo o que fluir no momento do nosso desejo.
     Vem!

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